quinta-feira, 23 de outubro de 2014

TRISTÃO E ISOLDA - Uma Lenda Medieval Celta de Amor


O que há de verdade no amor de Tristão e Isolda? Eu não sei ao certo, mas acredito que ele tenha sido real. Um momento de negligência e de ignorância e o futuro de muitas pessoas foi determinado. 

Será que Tristão, com seu coração puro, generoso, íntegro e corajoso poderia ter feito alguma coisa para mudar a sorte do casal desafortunado? Será que Isolda, dona de sabedoria e conhecimentos poderia ter mudado o destino dos dois? Será que eles foram fracos? Pobres criaturas! Acho que nada podiam fazer contra aquele feitiço, fosse o amor verdadeiro ou não. O fato é que estavam amarrados para sempre. 

Os jovens, por conta deste amor, de traições e invejas, passaram por muitas agruras. Ao seu lado, o Universo, que gosta e protege os casais apaixonados. Contra eles? Tantas coisas que é melhor acompanhar esta história e descobrir.

A Lenda secular de Tristão e Isolda tem muitas versões, virou ópera de Wagner e teve seu caráter violento dos primeiros tempos suavizado, ao longos de tantos séculos. 

sábado, 18 de outubro de 2014

O CAPOTE de Nicolai Gogol


Vamos celebrar a estupidez humana! Duas histórias ótimas do Ucraniano, que escreve em russo, Gogol.

O CAPOTE:


Em O Capote, Gogol dá vida a Akaki Akakièvitch, um dos personagens mais interessantes que já conheci. Ele é divertidíssimo, mesmo em seu ostracismo. Digno de pena, é verdade, mas sua obstinação me causou admiração. Confesso, no entanto, que o narrador é o meu personagem preferido nesta história. Dei boas risadas com toda a ironia que envolve O Capote.

O Capote conta a história de um capote, ou melhor, de dois capotes. Uma série de situações acontecem e são desencadeadas pelas pessoas que fazem parte deste conto.

O RETRATO


Se você não acredita no Diabo é sinal de que ainda não leu O Retrato. Os pinceis de um artista, ao tentar recriar a natureza, pode dar vida à sua tela. Não duvide disso jamais! No entanto, se você ainda tem dúvidas, sugiro que corra e vá conhecer os estranhos fatos que acontecem com quem possui aquele quadro, aquele, do oriental. 

A cereja do bolo de Gogol, talvez não seja a forma, maravilhosa, com que ele nos conta uma história, mas o que usa como pano de fundo: os costumes russos da era czarista, a burocracia, a arrogância, a imagem, a tolice. 

Gogol, neste livro, me lembrou um pouco o autor inglês Charles Dickens, mas mais irônico e mais leve. 

Nicolai Gogol nasceu na Ucrânia em 20 de Março de 1809 e morreu em 21 de Fevereiro de 1852 em Moscow.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

HORIZONTE PERDIDO de James Hilton

Eu estava em dúvida do que gostaria de ler. Fui na minha estante de livros, passei os dedos lentamente por alguns ainda não lidos. Pensei em algum que quisesse reler, mas nada me satisfazia. Pegava um e outro e devolvia. Nada me inspirava. Até que meus olhos foram atraídos para "Horizonte Perdido". Não estava muito convicta se era ele, mas a verdade é que não consegui largar.


Fiz um chá, sentei na poltrona e mergulhei nas montanhas do Tibete. Horizonte Perdido é um livro interessante, que prendeu a minha atenção desde o primeiro parágrafo, apesar de já conhecer a lenda de Xangri-La. À medida que o mistério avança um frio na espinha vai se instalando, à espera de que tudo seja revelado. 

A narrativa é tão absurdamente leve e tranquila que eu me senti naquele santuário, inebriada daquele sentimento de plenitude que emanava daquele lugar mágico.

O livro conta a aventura que o inglês Conway viveu, na década de 30. Ele era um homem de personalidade marcante que deixou forte impressão em todos que o conheceram. No entanto, à medida que a história avança percebemos que ninguém sabia quem ele era de verdade. Ele foi um homem encerrado sobre si mesmo, que mostra muito pouco de si ao mundo. 

Fugindo de uma guerra, junto com mais três pessoas, seu avião é sequestrado e ele vai parar em um misterioso santuário. O mistério aos poucos vai sendo desvendado até o momento crucial em que Conway tem que tomar uma decisão e escolher entre duas vidas. Não ficou claro para mim o que o moveu em sua decisão final, mas quero acreditar que tenha sido o amor verdadeiro por outro ser humano. 

Confesso que James Hilton me deixou frustrada porque eu tinha sede de todos os detalhes, de todas as minúcias do desenlace desta aventura tão surpreendente! E autor deixou apenas uma trilha de pão para ser seguida.

James Hilton
James Hilton (09/09/1900 a 20/12/1954) foi escritor inglês de romances e roteiros para o cinema. Formou-se em história pela Universidade de Cambridge. Horizonte Perdido, publicado em 1933, foi sua obra de maior sucesso.