Peraí! Quem era aquele ser bisbilhotando o prédio 66 da Star Street? O que ele queria? Ou seria ela? Qual o motivo de tanto interesse nos habitantes daquele edifício de quatro andares?
Matt e Maeve tinham corações em total sintonia. Batiam como um só. Gostavam de assistir tv enroscados no sofá. Por que será que dormiam vestidos demais? E por que ela tomava banho de maiô? Mas nem sempre foi assim. O que teria acontecido para que tudo mudasse?
Katie era doce e lidava com estrelas de rock que estavam fazendo shows na Irlanda, organizando suas agendas, entrevistas, cuidando de seus porres, este tipo de coisa. Sabia cuidar deles, fazia bem o seu trabalho. Até que a gravadora em que trabalhava foi vendida. E aparceu aquele Conall, o destruidor. O que Katie faria se perdesse o emprego? Iria para a India, decidiu ela.
Rancor era o melhor amigo de Jemima. Quem colocaria o nome de Rancor em um cachorro? Só que este era um cachorro incomum. Foi ele mesmo quem escolheu o seu nome. Ele e Jemima, que estava com 88 anos, se entendiam bem. A senhora, protestante, que achava que tinha que ter bom coração, adotou Fionn, o príncipe Fionn, quando sua mãe faleceu e ele era apenas uma criança. Rancor e Fionn não se dão bem, mas o filho adotivo voltou para casa, em Dublin, para ser um astro da tv. Ele teria um programa só seu.
E por fim, Lydia. A furiosa Lydia, motorista de taxi que dividia o pequeno apartamento com dois polacos: Andrei e Jan. Eles tinham medo dela, não a entendiam e não gostavam dela. Lydia também não gostava deles. Nas horas vagas a moça ficava com a cara enterrada no computador por muito tempo: o que ela tanto buscava? Ah, e Lydia tinha um namorado: Gilbert, um nigeriano.
Corações, relacionamentos, histórias, mudanças, buscas... Tudo carregado de tinta e humor típicos de Marian, que nos leva com ela e este ser bisbilhoteiro. O que ele quer mesmo descobrir?
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| Marian Keyes |
Nascida na Irlanda em 10 de Setembro de 1963, Marian é formada em direito, embora nunca tenha exercido, já venceu o alcoolismo e mora em Londres. Seus livros sempre retratam o universo feminino abordando temas delicados como violência doméstica, alcoolismo, perda de pessoas, sempre de forma leve e sensível.
