Vamos celebrar a estupidez humana! Duas histórias ótimas do Ucraniano, que escreve em russo, Gogol.
O CAPOTE:
Em O Capote, Gogol dá vida a Akaki Akakièvitch, um dos personagens mais interessantes que já conheci. Ele é divertidíssimo, mesmo em seu ostracismo. Digno de pena, é verdade, mas sua obstinação me causou admiração. Confesso, no entanto, que o narrador é o meu personagem preferido nesta história. Dei boas risadas com toda a ironia que envolve O Capote.
O Capote conta a história de um capote, ou melhor, de dois capotes. Uma série de situações acontecem e são desencadeadas pelas pessoas que fazem parte deste conto.
O RETRATO
Se você não acredita no Diabo é sinal de que ainda não leu O Retrato. Os pinceis de um artista, ao tentar recriar a natureza, pode dar vida à sua tela. Não duvide disso jamais! No entanto, se você ainda tem dúvidas, sugiro que corra e vá conhecer os estranhos fatos que acontecem com quem possui aquele quadro, aquele, do oriental.
A cereja do bolo de Gogol, talvez não seja a forma, maravilhosa, com que ele nos conta uma história, mas o que usa como pano de fundo: os costumes russos da era czarista, a burocracia, a arrogância, a imagem, a tolice.
Gogol, neste livro, me lembrou um pouco o autor inglês Charles Dickens, mas mais irônico e mais leve.
Nicolai Gogol nasceu na Ucrânia em 20 de Março de 1809 e morreu em 21 de Fevereiro de 1852 em Moscow.
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